Tricologia estética: quais os aparelhos mais usados e quando investir

A tricologia estética, ramo da estética voltado ao cuidado do couro cabeludo e dos fios capilares, vem ganhando cada vez mais espaço nos consultórios de farmacêuticos estetas.
Com o aumento da procura por tratamentos para queda de cabelo, alopecias e fortalecimento dos fios, o mercado tem respondido com a oferta de protocolos avançados e equipamentos de última geração. No entanto, antes de investir em aparelhos, é fundamental entender quais tecnologias realmente entregam resultados, como aplicá-las com segurança e em que momento da carreira esse investimento é viável.
Índice
O crescimento da demanda por tratamentos capilares
Nos últimos anos, a preocupação com a saúde capilar ultrapassou o campo dermatológico e passou a fazer parte do universo estético. Estresse, alterações hormonais, má alimentação e fatores genéticos impulsionaram a busca por tratamentos que restauram a vitalidade do couro cabeludo e promovem o crescimento saudável dos fios.
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Essa demanda constante transformou a tricologia estética em uma área promissora para profissionais que desejam se diferenciar. No entanto, além de capacitação teórica e prática, é preciso estrutura adequada, o que inclui equipamentos que potencializam os resultados.
Principais aparelhos usados na tricologia estética
- Alta frequência
Clássico e versátil, o aparelho de alta frequência é utilizado em diversos protocolos, incluindo de tricologia estética. Ele emite correntes alternadas de alta voltagem e baixa intensidade, que promovem oxigenação do couro cabeludo, melhorando a circulação sanguínea e auxiliando na prevenção da queda. É ideal para tratamentos de caspa, oleosidade excessiva e estímulo inicial dos folículos. - Laser de baixa potência (LLLT)
O laser terapêutico é uma das tecnologias mais procuradas na tricologia. Ele atua diretamente nos folículos pilosos, promovendo a bioestimulação celular. A luz vermelha de baixa intensidade ativa o metabolismo local, aumenta a produção de ATP e favorece o crescimento capilar. Costuma ser usado em casos de eflúvio telógeno, alopecia androgenética e queda capilar difusa. - LEDterapia capilar
Semelhante ao LLLT, mas com aplicação de diodos emissores de luz (LED), essa técnica é menos agressiva e também promove estímulo celular. O LED vermelho é o mais utilizado, mas há protocolos com luz azul (antisséptica) e âmbar (anti-inflamatória), dependendo da necessidade do paciente. - Microagulhamento com Drug Delivery
Embora não seja um equipamento elétrico, o dermaroller ou a caneta de microagulhamento são ferramentas indispensáveis na tricologia. O procedimento causa microlesões controladas no couro cabeludo, estimulando o colágeno e a regeneração. Quando associado ao drug delivery (entrega de ativos específicos nos folículos), potencializa os efeitos de loções e vitaminas aplicadas na região. - Vapor de ozônio
Muito utilizado para preparar o couro cabeludo antes de limpezas profundas ou massagens terapêuticas, o vapor de ozônio promove vasodilatação e melhora a permeabilidade cutânea. Ele também tem ação bactericida e fungicida, sendo útil no controle de seborréia e dermatites.

Quando investir em equipamentos para tricologia?
O investimento em tecnologia deve ser planejado com estratégia. Não basta adquirir os aparelhos mais modernos se o profissional ainda não tem domínio técnico ou uma clientela consolidada. O ideal é começar com aparelhos mais acessíveis, como o de alta frequência, e expandir gradualmente conforme a demanda pelos tratamentos capilares aumentar.
Antes de qualquer compra, o Farmacêutico Esteta deve avaliar:
- Seu público-alvo: existe uma demanda real por tratamentos capilares na região onde atua?
- Capacitação: ele está preparado tecnicamente para operar esses equipamentos com segurança e embasamento científico?
- Retorno sobre o investimento: quanto tempo levará para o equipamento se pagar, considerando a frequência de uso e o ticket médio dos procedimentos?
- Suporte e manutenção: a marca do aparelho oferece treinamento, assistência técnica e garantia?
Outra estratégia é iniciar os atendimentos com protocolos manuais e realizar parcerias ou locações de equipamentos antes de adquiri-los. Isso permite testar a aceitação dos procedimentos e entender quais tecnologias mais se encaixam no perfil da clínica.
A tricologia estética é um campo em ascensão e, com os aparelhos certos, pode se tornar uma grande fonte de fidelização e lucratividade para o Farmacêutico Esteta. No entanto, o sucesso nessa área exige conhecimento técnico, análise estratégica e investimento consciente. A escolha dos equipamentos deve estar alinhada ao momento profissional, às necessidades do público e à capacidade de oferecer um atendimento seguro, personalizado e eficaz.
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