Falso médico é acusado de estuprar pacientes durante suposto tratamento com ozônio
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Utilizando a ozonioterapia de forma errada, o falso médico deixou um rastro de tristeza e muita decepção.
Mais um caso de falso médico tomou conta das páginas de notícias. Dessa vez, se trata de um homem que prometia tratar doenças através da ozonioterapia.Raphael Gustin da Cunha, autointitulado “ozonioterapeuta”, atendeu clientes entre 2017 e 2018 com problemas que vão desde dores nas costas e varizes, até infertilidade.Esses antigos pacientes de Cunha declararam que ele se apresentava como especialista em diversas áreas, como nutricionista, nutrólogo e, em algumas vezes, como homeopata.
No final das contas, Raphael se aproveitava das fraquezas das pessoas para se beneficiar.Agora ele responde a processo por exercício ilegal da profissão, falsidade ideológica e violação sexual mediante fraude.Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM) e os conselhos regionais de nutricionista dos estados de São Paulo e Minas Gerais, Cunha não possui licença para exercer as profissões.Relatos de pacientes chocam por irresponsabilidade
Em alguns relatos, os clientes se queixaram de efeitos colaterais como dores na cabeça e corpo, falta de ar, cansaço, ardência e descamações na pele.Uma das pacientes, que fazia um tratamento para dores nas costas, disse que “sentia o gás correr por toda a coluna, a dor ia até o pescoço”.Ou seja, o procedimento, feito de forma errada, só piorou a situação.Um caso mais grave chamou a atenção e se trata da própria secretária.Ela disse que se interessou pelo procedimento quando soube, pelo próprio falso médico, que a ozonioterapia poderia ajudá-la à engravidar em um prazo de três meses.Após ouvir a promessa, a mulher aceitou realizar o tratamento. Agora pasmem, Cunha fazia aplicações de ozônio na paciente com uma mangueira introduzida na vagina.
Outro caso parecido é o de uma mulher que procurou a clínica para tratar um problema de insuficiência suprarrenal.A vítima disse que ele costumava colocar um cateter e aplicar o gás com uma seringa ou com uma mangueira.Ela relata que sentiu muita dor na última sessão e que ele riu das reclamações. Hoje ela entende que sofreu um estupro na sala de atendimento.Medicina X Ozonioterapia
Olha só, a medicina que tanto pega no pé das práticas integrativas, deveria olhar com mais atenção para essa especialidades.Se o conselho fosse mais sensato e realmente se importasse com essas técnicas, uma situação assim poderia ser evitada.Afinal, se reconhecida, o próprio conselho poderia fiscalizar seus associados e tais clínicas, tirando dezenas de pessoas das mãos de aproveitadores.
Pensando bem, se eles não fiscalizam nem mesmo clínicas de especialidades reconhecidas, imagina da ozonioterapia, que eles mal ligam?É triste presenciar esse desleixo.Os procedimentos a base de ozônio são parte de um grandioso futuro para o ser humano e só precisa ser apoiado.
Quando esse tipo de situação vai parar?
Casos de falsos médicos não é algo recente. Ao longo dos anos, inúmeras pessoas são vítimas de situações como esta que acabamos de relatar.O que mais espanta é saber que o mesmo CFM que pega no pé de outras áreas, não é o mesmo que fiscaliza e pune sua própria classe.Sim, o CFM se mostra extremamente ineficaz contra esse tipo de crime. A impressão que temos é que não se importa mesmo.
Esperamos que a direção deste conselho olhe para o próprio nariz e cuide para que mais ninguém sofra nas mãos de outra falso médico.[widgetkit id=”62″ name=”BANNER CURSO DE OZONIOTERAPIA”]
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