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Derivado da aspirina inibe a proteína ATF6A que pode estar associada ao câncer

Um dos remédios mais comuns e consumidos do mundo, a aspirina, inibe a ativação de uma proteína do retículo endoplasmático que pode estar associada ao desenvolvimento de doenças como câncer. A descoberta foi feita em uma pesquisa da UFMG. O estudo revelou que o salicilado de sódio, derivado da aspirina, tem ação sobre a proteína […]
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[speaker]
Um dos remédios mais comuns e consumidos do mundo, a aspirina, inibe a ativação de uma proteína do retículo endoplasmático que pode estar associada ao desenvolvimento de doenças como câncer.A descoberta foi feita em uma pesquisa da UFMG. O estudo revelou que o salicilado de sódio, derivado da aspirina, tem ação sobre a proteína ATF6A que estaria relacionada ao desenvolvimento e progressão de alguns tipos de tumores.O retículo endoplasmático é um pequeno órgão responsável pela síntese e por modificações de muitas proteínas, tanto as que permanecem na células, como outras que são eliminadas.Quando proteínas não se formam corretamente elas podem não funcionar ou funcionar além do necessário, causando o chamado estresse do reticulo endoplasmático, resultando na ativação de três proteínas entre elas a ATF6A.Nos testes em laboratório, o salicilato de sódio inibiu a ativação em função dessa proteína, impedindo sua atividade dentro das células.

Professor destaca o principal ganho com a descoberta

O orientador do trabalho, Aristóbulo Mendes da Silva, destaca que o principal ganho da pesquisa é descobrir um novo alvo de ação de um medicamento tão comum e utilizado no mundo todo.
“O maior destaque que a gente tem é que estudamos um medicamento conhecido há mais de dois séculos, e que é de uso no mundo inteiro, e que a gente descobriu o novo alvo, esse derivado da aspirina. A descoberta de novos alvos, como o derivado da aspirina, sobretudo para um medicamente de fácil acesso e de baixo custo e amplamente conhecido é a grande contribuição que a gente dá. E ainda mais saber que esse derivado da aspirina tem a habilidade de inibir essa proteína.”
De acordo com o professor, o fato de saber que essa proteína é inibida pela aspirina, traz inúmeras vantagens, mas calma, não é para qualquer pessoa tomar o medicamento de forma indiscriminada.
“Não é pra qualquer pessoa sair tomando o medicamento. Cada pessoa tem uma característica e diante do histórico, o médico após vários exames e consultas, deve falar se o indivíduo pode ou não fazer o uso da aspirina como forma preventiva. Lembrando que, dependendo da quantidade do uso, o medicamento pode causar sangramento e dores estomacais.”
O professor ainda ressalta que, o uso da aspirina não seria um tratamento para doenças, e sim uma forma de prevenção de baixo custo que ainda precisa ser, por anos, amplamente estudada e testada.Fonte: CBN
Sarah Sandrin
Administrador
Jornalista e Redatora das principais notícias sobre a Farmácia Estética.
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